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Drapejam-se-me os olhos de emoção, ao achar este porto-claustro-coração do Absolut Number.Nem a ignota língua indecifrável em que às vezes ele bate me alontanará. Olho-a como um código secreto. Desenhos arcanos. Venerandas rezas de sacros rituais. Mistérios. É romântica ao olhar o linguajar de Mefistófeles e de Fausto. E basta assim. A Vossos pés, Absolut, deponho o ouro dos primeiros diospiros da estação; os beiços quentes das uvas; o cheiro a lenha do pão fresco, bem barrado de manteiga; figos mais doces do que o amor feliz; flores d'abobrinha; pataniscas de bacalhau fritas em ouro líquido; o lume das romãs, a voluptuosidade dos míscaros, e nozes, tangerinas, avelãs. Tomai a coroa, comei, bebei, amai. O mais é nada.
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Bom-apetite, por Deus!
Nnanna
