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Com frequência caminhava no quarto de um lado para o outro, com o desejo inconsciente que alguém o insultasse ou proferisse alguma palavra que pudesse interpretar como um insulto, para que desabafasse toda a sua raiva. É uma experiência muito simples que acontece quase diariamente, e ainda para mais quando existe algum outro segredo, uma aflição no coração, para o qual se deseja dar uma expressão verbal mas que não se consegue.
Fiodor Dostoievski, in "Humilhados e Ofendidos"
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