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Há uma casa e o mais certo é que seja em Novembro, que é quando o inverno irrompe nos pátios sem ser ainda o seu tempo, e no entanto há um caminho a correr e todas as águas nascem e desaguam e a memória devolve as grinaldas e o alecrim nas ruas, e os mapas da infância e o largo onde haveria de ser verão se eu ainda lá estivesse, porque Novembro podava com minúcia as roseiras bravas, e no entanto há uma casa, e por instantes imaginai o verão, e o mais certo é que seja em Novembro, que é quando o inverno irrompe nos pátios sem ser ainda o seu tempo.
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Jcb.
Como quando se desce do eléctrico e se chega a uma paisagem que se aprendeu a conhecer e se quer nova.Com ar fresco.Como se se quisesse começar e partir do ponto onde já se chegou.Há pontos assim: pontos de confusão entre partida e chegada, ambivalentes.A história dirá se foram uma ou outra coisa.O depois é perito em definir o antes. (qualquer dia... conto-te, ao ouvido, uma vida, que começou, sem que a protagonista desse por isso, no olhar ferido para um sinal de paragem de um eléctrico.Desde aí, consta que ficou com os olhos pintados de tristeza.)
Eli